Atualmente, observa-se um expressivo crescimento nas atividades aqüícolas no Brasil, pelo menos 40 espécies de peixes de água doce estão sendo utilizados. Entretanto, a gestão ambiental destas atividades carece de estudos relacionados com os seus impactos de maneira que assegurem melhor a administração dos recursos naturais. Esses empreendimentos podem causar alterações no ecossistema, como por exemplo, a eutrofização, mudanças na biota e escapes de espécies não-nativa como a tilápia (Oreochromis niloticus), muito utilizada na piscicultura em tanques-rede. Além disso, estes empreendimentos funcionam como atrativos para outros organismos como aves e mamíferos para o entorno dos tanques. Neste contexto, estudos focando a dieta e a biologia populacional da fauna de peixes associada no entorno dos tanques são de extrema importância, pois seus resultados servem de diretrizes, para um melhor ordenamento dessa atividade.
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